quinta-feira, 22 de março de 2018

JIRAU DOS CÉLEBRES: LILICO

É BONITO ISSO?

Olívio Henrique da Silva Fortes, o Lilico (Rio de Janeiro 1937 - Cabo Frio 1998) humorista e cantor fluminense, um dos maiores humoristas brasileiros, quando jovem vendia bala nos bastidores
dos programas da Rádio Nacional. Começou sua vida artística como calouro no programa Trem da Alegria, primeiro programa do qual participou como humorista. Na televisão, começou em 1968, no humorístico Balança Mas Não Cai. Na Rede Globo, participou do programa "Oh, Que Delícia de Show", apresentado pela atriz Célia Biar. Depois, o programa passou a se chamar "Alô Brasil, Aquele Abraço", usando seu bordão. Lilico continuou na atração até ser convidado pela produção do programa A Praça da Alegria, criando seu personagem "O Homem do Bumbo", na qual chamava as pessoas tocando esse instrumento. O personagem entrava em cena cantando o refrão: "Tempo bom, não volta mais saudades de outros tempos iguais!", além dos bordões "é bonito isso", "não sabe brincar não brinca", "tô invocado hoje", entre outros; depois foi para o SBT, trabalhar no humorístico A Praça é Nossa, com Carlos Alberto de Nóbrega, até 1998, quando faleceu vitimado por problemas respiratórios. Além de humorista, Lilico foi também cantor e compositor, lançando seu primeiro sucesso em 1970: "Tempo bom", em parceria com o também ator Grande Otelo. Gravou, no total, 5 álbuns. Lilico, na realidade, nasceu para a arte de fazer rir com seu bumbo indefectível e sua excepcional habilidade para contar histórias engraçadas. 


terça-feira, 13 de março de 2018

A POESIA SUL-MATO-GROSSENSE DE GERALDO RAMON PEREIRA



O POEMA

VERSO E REVERSO

Luz de Deus ou felicidade pura
- Como pura é a candura do meu verso -
Foi encontrar-te, ó santa criatura,
Na textura complexa do Universo!

Procurei-te, amor, como quem procura
Na moeda da vida o seu reverso...
E no meu ser cinzelaste uma escultura
Em que, se Deus é frente, és tu o verso!

Pois me trouxeste tão sublime afeto,
Que eu, já do amor descrente e vil ateu,
Reencontro o amor em ti e tão completo,

Que eis-me não mais desiludido e triste:
O mesmo amor que em ti me reviveu,
Me fez de novo crer que Deus existe!

O POETA

Geraldo Ramon Pereira, sul-mato-grossense de Maracaju, poeta, contista, cronista, romancista e compositor, no convés da fragata desde 1939, é um ativista cultural que percorre vários caminhos literários, inclusive as trilhas da música. Sua obra escrita inclui alguns livros de poesias, um romance e um livro de contos e crônicas. Geraldo é ocupante da cadeira n° 39 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras. No meio musical, já que também é violeiro, Geraldo é conhecido como “Gê da Viola”.


terça-feira, 6 de março de 2018

LUIZ GONZAGA NA MÁQUINA DO TEMPO

O Soldado Luiz Gonzaga (o segundo, a partir da esquerda), em meados dos anos 1930, na banda do 10º Regimento de Infantaria do Exército, de Juiz de Fora - MG. No peito, a sanfona, paixão da vida inteira.


ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...