terça-feira, 20 de junho de 2017

BELÉM ONTEM E HOJE

Registro 1: Praça Floriano Peixoto no dia da inauguração do monumento em homenagem a Lauro Sodré. Autor desconhecido. Ano: 1959.

Registro 2: A Praça Floriano Peixoto, hoje, descuidada por sinal, precisando urgentemente de medidas que visem o seu restauro e restauro do monumento. Por Enzo Carlo Barrocco. Ano: 2017.

terça-feira, 6 de junho de 2017

JIRAU DOS CÉLEBRES - GUILHERME PARAENSE



GUILHERME PARAENSE, O HOMEM DA PISTOLA DE OURO

Por Enzo Carlo Barrocco


Guilherme Paraense (Belém 1884 – Rio de janeiro 1968) militar e atleta olímpico paraense, modalidade tiro, foi o primeiro esportista brasileiro a conquistar uma medalha de ouro para o Brasil em Olimpíadas. Integrante do Exército Brasileiro, Paraense, à época, tinha a patente de Tenente, sendo atleta do Fluminense Footbal Club. Com a delegação de 20 atletas de diferentes modalidades, Paraense e os demais embarcaram para Antuérpia, na Bélgica, todos por sua conta e risco visto que o Comitê Olímpico Brasileiro não organizou a viagem oficial. A viagem, aliás, foi dificílima, 3ª classe, e houve até quem dormisse no chão do bar do navio. Desceram em Lisboa já que não chegariam a tempo para as provas e prosseguiram a viagem até a Bélgica de trem, aberto sob chuva e sol. Após viagem, que durou 27 dias, parte das armas e a munição foram roubadas. A equipe chegou às competições desanimada, sem alimentação e sem material esportivo. Os atiradores americanos se compadeceram da equipe brasileira e emprestaram armas e munição. A equipe acabou ganhando ouro,prata e bronze nessa modalidade. Paraense venceu a prova de pistola rápida.  Na prova de desempate individual ganhou  a primeira medalha de ouro olímpica brasileira, no dia 03 de agosto de 1920. Também ganhou a medalha de bronze por equipe na prova de pistola livre. No retorno foi recebido pelo, então, presidente Epitácio Pessoa que lhe agraciou com uma placa comemorativa. Em 1922, também, ganhou uma competição sul-americana de Tiro Esportivo. Em sua carreira militar, Paraense chegou ao posto de Coronel, participante da Revolução de 1930. O Estado do Pará homenageou seu filho ilustre com o nome do ginásio, em Belém, denominado Arena Guilherme Paraense, o “Mangueirinho”. A propósito, Paraense é mais reverenciado na Europa do que no Brasil. Saudemos este célebre brasileiro que elevou o nome do Brasil e do Pará dentro dos Jogos Olímpicos.

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...