terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A POESIA BAIANA DE KÁTIA BORGES



O POEMA...

Efígie

Costura o sol no peito
pela parte de dentro
da blusa, como se efígie
reversa, o ano inteiro,
e no lado inverso escreve chuva.

Subverte as estações
por dentro e, no inverno,
orquestra flores,
enquanto o outono ainda
desfolha-se,
costura o sol no peito.














...E A POETA

Kátia Borges, baiana da Salvador, poeta, contista, cronista, romancista e jornalista, no convés da fragata desde 1968,  publicou seu primeiro livro, De Volta à Caixa de Abelhas, em 2002. Daí em diante lançou mais dois livros. Com as suas observações da vida em Salvador, Kátia conecta seus poemas as realidades locais e universais.  Kátia se mostra uma excelente poeta e seus escritos nos dão a medida exata de toda a sua sensibilidade. É um momento único cruzar com a poesia por esses caminhos, muitas vezes, nebulosos da literatura. Se dê ao deleite de conhecer  Kátia Borges.



NOITE ABERTA


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

UMA CASA SIMPLES




















Desenho por Luiz Arthur - 06 anos




Uma casa simples
E a luz que nela havia
Se misturava à alegria
Que vazava das  janelas.

O sol alto se postava
Pela metade do dia
Uma bela sincronia
Envolvente e encantadora.

Assim o tempo passava
Com muita paz e harmonia
Derramando poesia
Sobre a paisagem toda.




quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

JIRAU DOS CÉLEBRES: FÉLIX



FÉLIX: VENERANDO UM ÍDOLO

  
Félix Miéli Venerando (São Paulo 1937 – Idem 2012) paulista, ex-jogador de futebol e treinador, que atuava como goleiro, começou  sua brilhante carreira  no Juventus de São Paulo, em 1951 saindo, depois, para a Portuguesa de Desportos onde ficou de 1955 a 1968. Esteve por pouco tempo  no Nacional de São Paulo. No mês de março de 1968 se transferiu para o Fluminense do Rio no qual conquistou diversos títulos. Foi campeão com a Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo da Fifa de 1970, no México,  seleção considerada uma das melhores de todos os tempos. Félix encerrou a carreira de jogador em 1977, quando assumiu o cargo de treinador de goleiros  e de auxiliar técnico no próprio Fluminense e depois em outros clubes. Félix esteve defendendo a Seleção Brasileira no período de 1965 a 1973. Dentre seus diversos títulos, os mais destacados são o que obteve como goleiro titular da Seleção Brasileira de Futebol, campeã mundial invicta, e do Fluminense, campeão brasileiro, em 1970.

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...