segunda-feira, 3 de novembro de 2014

POEMA PARA NÃO ESQUECER

Enzo Carlo Barrocco




















Venho pouco
      meus lábios de vime,
a solidão na face,
o que se possa doer.

Venho longo
      e minha sombra
sobre as folhas gretadas
de azul e mármore.

Venho, assim,
      nesta nau grotesca;
singra a quilha o corpo gris...
venho escanchado  no lombo do poema.



Nenhum comentário:

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...