terça-feira, 4 de novembro de 2014

A GEOMETRIA DO VERSO

Enzo Carlo Barrocco
























Quando tudo se mostra
obscuro,
ainda me resta
a geometria do verso
sobre os eitos da palavra;
um vento rasteiro
que revolve os fonemas do absurdo.

Ainda me restam uns filetes de luz
nos abismos da mente,
este enigmático
universo que me domina.
Quando o tempo se fecha
cavalgo inesperadas ventanias.


 

Nenhum comentário:

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...