Enzo Carlo Barrocco
Foto: Enzo Carlo Barrocco
Ao vento, a correr pelas paisagens,
um poema foge
roçando as folhagens
levantando a poeira dos caminhos.
Não existem correntes que aprisionem
esse anjo translúcido que perturba
a trajetória da tarde.
Neste contexto
toda a luz converge para um ponto
fixo no horizonte
onde se postou o verbo.
A noite mais facilmente será possível
observar os que dela se aproveitam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário