segunda-feira, 22 de abril de 2013

O FAROL



Enzo Carlo Barrocco




















A chuva cai
Na noite
Pingos

Um farol abre caminhos
De luz
No breu da madrugada

Pancada d´água
Nas pedras
Fragatas perdidas no mar.

Sono profundo
Profundezas da mente
Olhar noturno.

O silêncio cai
No tempo
Vento.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

DOS EFÊMEROS MOMENTOS DA VIDA



Enzo  Carlo Barrocco


















Não quero saber de nada,
a vida já não me importa,
logo mais tudo se acaba
as certezas estarão mortas.

Os sonhos que me tomaram,
das canções que não compus
nem me apresso, brevemente,
tudo será lama e pus.

Portanto, o que me pedires,
meu caro, pode levar.
A noite, a lua, as estrelas

porém não posso doar,
o seu dono, certamente,
depois virá reclamar.


segunda-feira, 1 de abril de 2013

PÁSSAROS DO ANOURÁ - Poetrix - 4ª Tríade


Enzo Carlo Barrocco


FLORES DE ÁGORAS
Tempo/metáforas: a 
tua mão recolhe flores 
rubras de ágoras.


OUTRAS MADRUGADAS
Ruas orvalhadas, 
em cada esquina do orgasmo
outras madrugadas.


LÁPIS-LAZÚLI
Há flavos abrolhos
dentro do lápis-lazúli
dos teus olhos.


ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...