sexta-feira, 19 de outubro de 2012

PÉROLAS DE CARANANDUBA - CANTO Nº 13



Enzo Carlo Barrocco


PONTE AÉREA
Ai, meu Deus, eu não confio
nessas estradas de vento!
Para mim é um tormento
a rota São Paulo – Rio.

TARDES AMAZÔNICAS
Os pássaros revoantes
diante de um sol poente;
não há ninguém que lamente.
Que tardes desconsertantes!

DESCASO MUNICIPAL
A cidade não tem jeito,
quanto lixo acumulado;
porém só tem um culpado:
evidente é o prefeito.

TUDO A SEU TEMPO
Por favor, mantém a calma
tudo irá se resolver!
Deus, atento, tudo vê
o que vai na tua alma.

OS COBRADORES DE DÍZIMOS
As igrejas são celeiros
de reais, de euros, liras,
uma chusma de pipiras
num pomar de mamoeiros.


Nenhum comentário:

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...