terça-feira, 25 de março de 2008

O ANJO PARDO

Enzo Carlo Barrocco


























No claro-escuro do meu quarto ameno
as asas resplandecentes de um anjo pardo
roçam os sulcos dos meus lábios lívidos. 

Vislumbro, fracamente, na luz grená do quarto
seus olhos claros
e sua angélica boca crepuscular. 

Suas mãos finíssimas
tocam suaves no meu rosto insone;
anjo carnal de clitóris e seios.

Um comentário:

Carlos Vilela disse...

Obrigado pela escolha fotográfica.

Carlos Vilela

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...