terça-feira, 21 de agosto de 2007

A POESIA CEREBRAL DE MÁRIO FAUSTINO


Mário Faustino
Teresina 1930 - Em um acidente aéreo na cidade de Lima, Peru 1962
Poeta, jornalista e crítico literário piauiense

Soneto

Necessito de um ser, um ser humano
Que me envolva de ser
Contra o não ser universal, arcano
Impossível de ler

À luz da lua que ressarce o dano
Cruel de adormecer
A sós, à noite, ao pé do desumano
Desejo de morrer.

Necessito de um ser, de seu abraço
Escuro e palpitante
Necessito de um ser dormente e lasso

Contra meu ser arfante:
Necessito de um ser sendo ao meu lado
Um ser profundo e aberto, um ser amado.

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