sexta-feira, 15 de junho de 2007

UMA FLOR DO CANTEIRO DE MARIA


Maria João Cantinho
Lisboa 1963

Poeta e contista portuguesa

Dai-me o exacto exercício das palavras
flores de carne, sangradas
até à minúcia. Rigorosas.

Mas como dizer a dança
da luz, sobre os teus passos,
o riso, a errância dos gestos
sem que as metáforas destruam a exactidão
e a música se enrole nas sílabas,
como dois amantes
esquecendo a dualidade,
entrando na vertigem da unidade?

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